Joel, Valdeci e José Maria foram rendidos por pistoleiros do latifundiário Eduardo Barbosa (Supermercado Alvorada), levados presos para a sede da Fazenda, onde os pistoleiros atiraram contra a própria sede para simular tiroteio e convocaram a polícia para cumprir as “formalidades legais”!
Para acobertar todos esses crimes e covardias, ao arrepio da lei que tanto clamam defender os latifundiários e alguns juízes reacionários e corruptos, o jornal Correio do Tocantins, edição dos dias 18 e 19 de setembro, publica na página policial que “os camponeses atacaram 11 funcionários da fazenda, e que após acabar sua munição foram rendidos e presos”!
Quanta canalhice e covardia! Quanta mentira e podridão! As vítimas viraram réus e os bandidos viraram “gente de bem”.
As terras pelas quais os camponeses lutam foram passadas ao GETAT e nunca foram legalizadas. Os camponeses não são invasores. Invasor é o latifundiário Eduardo Barbosa do Supermercado Alvorada!
Os “funcionários” atacados não são funcionários, são pistoleiros, entre os quais policiais, que se jactam receber R$ 300,00 por dia. E não foram atacados coisa nenhuma. Ou tem alguém burro para acreditar na fantasiosa história do jornal? Os camponeses foram rendidos pelos pistoleiros, humilhados e mantidos em cárcere privado, e depois presos.
Basta de injustiça! Que os verdadeiros democratas e honestos denunciem esse crime, que esse estado de terror contra os pobres seja contido, que as autoridades façam cumprir a lei, mesmo essa injusta que temos, mas que eles juraram cumprir!
Cadeia para Eduardo Barbosa (Supermercado Alvorada) e seus pistoleiros
Os camponeses, honestos e de bem, têm de ser soltos. Eduardo Barbosa (Supermercado Alvorada) têm de ser preso. Além de ser mais sujo do que “pau de galinheiro”, denunciado por trabalho escravo em Pacajás e estar cheio de processos movidos por bancos, só neste caso da Barreira Branca ele teria de ser preso.
Os crimes de Eduardo Barbosa na Barreira Branca:
1. Grilagem de Terras: ele não tem nenhum documento das terras de onde quer tirar os posseiros.
2. Formação de Quadrilha: manter pistoleiros armados
3. Porte ilegal de armas: sua sede está cheia de armas não registradas
4. Cárcere Privado: seus pistoleiros prenderam camponeses na sede, sob a mira de armas
5. Tentativa de homicídio: seus capangas atiraram contra camponeses acampados na BR, na área do DNIT
6. Calúnia e difamação: os camponeses honestos foram tratados como bandidos
7. Corrupção ativa: comprou Incra, justiça e a polícia militar
8. Tortura: os milicianos de sua facção criminosa torturaram os camponeses presos, além de dar tiros para o alto e acender faróis para impedir que os camponeses durmam
9. Tráfico de drogas: seus pistoleiros, armados de “doze”, estão sempre com crack e maconha, completamente alterados.
10. Assalto a mão armada: alguém tem dúvidas que essa malta não está entre os que praticam os odiados roubos nas estradas?
Denúncia
Em torno de 15 famílias resistem, há pelo menos 4 anos, lutando por esta terra e por justiça, na área do DNIT. O latifundiário Eduardo Barbosa (Supermercado Alvorada) está INVADINDO TERRA PÚBLICA, NAS BARBAS DA LEI, CERCANDO A ÁREA DO DNIT PARA COLOCAR ESTAS FAMÍLIAS EM CATIVEIRO. Seus pistoleiros a ameaçam dia e noite, dão tiros e queimam barracos abandonados.
Se algum destes homens, mulheres ou crianças forem assassinados ou mutilados, o assassino será EDUARDO BARBOSA, SEUS PISTOLEIROS E SEUS CÚMPLICES, Incra, Ouvidoria Agrária, Deca e Polícia Militar.
Terra para quem nela vive e trabalha!
Abaixo a criminalização da luta camponesa!