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Festa do Corte Popular na área revolucionária Renato Nathan

Nesta fazenda, há cerca de 7 anos, estamos em dezenas de famílias organizadas e em disputa com o latifúndio que ora diz que estamos em Murici, ora apresenta documentos de Rio Largo, mas na verdade estamos em Messias, situados em área devoluta já desmatada pelos usineiros.

Há anos o Brasil sofre com grilagem de terras pelos latifundiários, usineiros e cia. Em Alagoas além da grilagem os usineiros e latifundiários são verdadeiros coronéis em diversas cidades do estado, mandam em secretarias elegem políticos e cargos comissionados, quando não são eles próprios. Por isso o roubo das terras de camponeses e devolutas, como toda a violenta repressão à luta por terra tem sempre o consentimento dos gerentes do velho Estado.

Contudo, acreditamos que só com uma grande revolução o problema agrário será resolvido, pois nem impeachment, nem reforma servem para o povo. Por isso, seguimos com o Corte Popular para aumentar nossa produção e contribuir para a construção da Nova Democracia, a partir da democratização da terra em nossa região. E através desta Revolução Agrária seguir com as tomadas e cortes de todas as terras do latifúndio para distribuí-las para os camponeses pobres sem terra ou com pouca terra.

Se o camponês não planta a cidade não almoça nem janta!
Terra pra quem nela trabalha!
Terra, pão, justiça e uma Nova Democracia!
O Brasil precisa de uma grande Revolução!