Imprensa de Rondônia ataca LCP a mando do latifúndio!

Luta camponesa

Em artigo publicado em 17/12/2009, o site TUDORONDONIA divulga em sua manchete: “Sem credibilidade e sem espaço, LCP ataca imprensa“. No corpo do texto, acusa a Liga dos Camponeses Pobres e “um tal de Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos” de inventarem notícias sobre um “suposto” massacre que teria ocorrido em abril de 2008 contra camponeses em Campo Novo (RO). Segundo o próprio site esclarece: “o espaço está aberto para LCP desde que os dirigentes da entidade assumam publicamente suas denúncias – e não tentem empurrar a responsabilidade para o jornal eletrônico mantendo-se num confortável e encorajador anonimato”.

Da parte do Cebraspo, o qual o jornal eletrônico parece desconhecer, somos uma entidade que existe desde 1998, trabalhando sob a consigna “defender o direito do povo lutar pelos seus direitos”.

Nosso trabalho se baseia, especificamente, em dar apoio e solidariedade as lutas populares no Brasil e no mundo, tendo inclusive realizado atividades recentes no estado de Rondônia, como ato na UNIR  – Universidade Federal de Rondônia, contra a criminalização do movimento camponês e sobre o papel da política ambiental do imperialismo na Amazônia Ocidental.

Realizamos também uma missão de investigação em que organizamos uma delegação da qual fez parte o cartunista Carlos Latuff e o advogado Daniel Bezerra do IDDH (Instituto dos Defensores dos Direitos Humanos) do Rio de Janeiro, em que investigamos denúncias de ações do IBAMA, juntamente com o Exército e a Força Nacional de Segurança, contra os camponeses pobres de Rio Pardo, em Rondônia.

Nesta missão também fomos a Xapuri, no Acre, onde averiguamos a situação da luta dos seringueiros daquela região contra as ditas políticas ambientais do governo (estas financiadas pelo imperialismo), que visam expulsar os camponeses da Reserva Extrativista Chico Mendes, tornando a vida destes impossível de ser levada.

E esta não foi a primeira vez que realizamos este tipo de atividade. Em novembro de 2008 organizamos, junto com a IAPL (Associação Internacional de Advogados do Povo), missão de investigação internacional, em que visitamos, entre outros lugares, o famigerado presídio Urso Branco, condenado por inúmeras entidades internacionais por sérias violações de direitos humanos. Para conhecer melhor nosso trabalho, recomendamos acessar nossas páginas na internet www.cebraspo.com.br e www.cebraspo.org.br.

Neste contexto, acreditamos ser o monopólio da terra pelo latifúndio a principal chaga a ser combatida pelo povo brasileiro em seu atual estágio de desenvolvimento histórico. Por isto, apoiamos todos os movimentos que visam erradicar do país esta herança dos tempos coloniais e, sem dúvida nenhuma, a Liga dos Camponeses Pobres é linha de frente neste processo.

Sobre a denúncia do massacre de camponeses em Campo Novo, que teria ocorrido em 9 de abril de 2008, reproduzimos na ocasião uma nota da Liga de Camponeses Pobres de Rondônia que esclarecia: “Segundo informações passadas por um camponês que conseguiu escapar, cerca de 15 pessoas incluindo uma mulher grávida foram assassinadas brutalmente e outras apanhadas como refém. Vinte motos e todos pertences dos ac