Contra a criminalização do aborto
Um exemplo disto é retratado no documentário “Habeas corpus” exibido nas palestras na UNIR. O filme relata um caso verídico ocorrido em 2005, em Goiás, com uma mulher de 19 anos grávida de um feto vítima de uma síndrome que lhe impediria de viver mais que algumas horas após o nascimento. A justiça permitiu o aborto que foi iniciado num hospital em Goiânia. Pouco tempo depois, os médicos interromperam o abortamento, devido a um habeas corpus redigido à mão por um padre.
O MFP faz uma campanha contra a criminalização do aborto e em defesa do direito da mulher decidir sobre seu próprio corpo, que ela possa interromper uma gravidez indesejada se este for seu desejo com um procedimento médico legal, seguro, gratuito e garantido pelo Estado.
Nas duas palestras participaram ao todo cerca de 140 estudantes de pedagogia, letras, ciências sociais, direito e outros cursos. Após a palestra houve debate. Alguns presentes perguntaram sobre a origem da vida e vários falaram concordando com a posição defendida pelo MFP. A palestrante e os presentes buscaram discutir no plano científico e não ideológico e teológico. Este tema que afeta diariamente milhares de mulheres do povo tem que ser tratado cientificamente para abolir a pressão psicológica sobre as mulheres, apoiada no obscurantismo.
8 de março: Dia Internacional das Mulheres Trabalhadoras
Após as homenagens, o ato foi encerrado com o canto da música “Cipó de Aroeira”, apresentado pelas mulheres.
Depois, de todos comerem bolinho de chuva e limonada, foi rifado uma camiseta da Escola Popular Orocílio Martins e um livro do MFP.
Propaganda e organização do MFP
Companheiras e companheiros distribuíram panfletos do MFP em Corumbiara, Cerejeiras, Espigão D’Oeste, Jaru e Porto Velho. Em Corumbiara, duas companheiras falaram em uma rádio local sobre o MFP e o 8 de março.
Outra atividade realizada foram reuniões dos Núcleos do MFP de Corumbiara e de Porto Velho. Várias camponesas, estudantes e professoras estudaram e debateram os princípios do MFP e tarefas práticas, com muita vontade de aprender mais e de seguir firme na construção desta organização essencial para o avanço e triunfo da revolução.
Viva o Dia Internacional das Mulheres Trabalhadoras!
Despertar a fúria revolucionária da mulher!
MFP – Movimento Feminino Popular