Vibrante celebração dos 100 anos da Grande Revolução Socialista de Outubro em Rondônia

Na tarde do dia 09 de novembro, mais de 80 pessoas estiveram presentes na área Paulo Bento, em Mirante da Serra, região central de Rondônia, nas atividades de celebração dos 100 anos da Grande Revolução Socialista de Outubro. Trabalhadores e revolucionários de todo o mundo tem realizado atividades como esta para lembrar este evento monumental e imortal para o proletariado internacional e para propagandear sua validez e necessidade ainda mais urgente, em meio à profunda crise geral do sistema imperialista. Camponeses da região elevaram seu conhecimento e seu fervor revolucionários e reafirmaram o desejo e decisão de seguir ainda mais firme o caminho da Revolução Agrária.

Praticamente todos moradores da área participaram, assim como camponeses da área vizinha Fidel Castro 2 e das áreas Canaã e Renato Nathan 2, em Ariquemes, bem como, estudantes e professores de Porto Velho. A celebração iniciou com todos de pé para o canto de “A Internacional”, hino dos trabalhadores no mundo. Depois, compuseram a mesa do evento representantes da FRDDP – Frente Revolucionária de Defesa dos Direitos do Povo, MFP – Movimento Feminino Popular, LCP – Liga dos Camponeses Pobes de Rondônia e Amazônia Ocidental, do MEPR – Movimento Estudantil Popular Revolucionário, da Escola Popular, do Comitê de Apoio do Jornal A Nova Democracia e da área Paulo Bento .Foi feito um breve resumo sobre a Revolução de Outubro, ilustrando com imagens organizadas num grande mural. As intervenções dos representantes dos movimentos populares destacaram várias questões importantes para o povo. O representante do MEPR falou da importância da juventude se lançar à luta pela construção de um novo país e um novo mundo. A companheira do MFP lembrou a morte recente da companheira Ludmila, vítima deste velho Estado e seu falido sistema de saúde, e como só com uma verdadeira revolução o povo terá acesso a toda a ciência acumulada pela humanidade. O membro do Comitê de Apoio ao jornal AND destacou que as páginas deste importante órgão da imprensa popular e democrática dedica suas páginas a divulgar as lutas dos trabalhadores, principalmente os operários e camponeses, que constroem e sustentam o mundo nas costas.

Um morador da área Paulo Bento agradeceu a presença de todos. Um camponês do Canaã destacou a necessidade de elevarmos a união entre os trabalhadores e resistência combativa pelo direito à terra. A representante da área Renato Nathan, lembrou o assassinato covarde do companheiro Paulo Bento, do acampamento Fidel Castro 2, cometido por policiais do GOE – Grupamento de Operações Especiais, no último dia 16 de maio. Ela destacou que o latifúndio e o velho Estado cometem todo tipo de atrocidades e crimes contra os camponeses para tentar frear sua luta, mas é em vão, pois o sangue dos trabalhadores só aumenta a revolta. Os camponeses daquela região são exemplo, pois dois dias após a morte do companheiro Paulo Bento tomaram a fazenda Bonanza e iniciaram o acampamento, batizado com seu nome; menos de três meses depois iniciaram o corte popular, entregaram os lotes para famílias que já iniciaram a produção, construção de casas e estradas.


O companheiro da LCP lembrou que até hoje os burgueses e latifundiários tremem diante das ideias luminosas dos grandes chefes do proletariado, como Lenin, que ensinou que sem os operários unirem com os camponeses em sólida aliança não é possível triunfar a revolução. Conclamou aos presentes a resistirem na defesa de suas posses: “Querer despejar o latifúndio e o velho Estado pode querer, mas conseguir, é outra história!”. E pediu a todos para apoiarem o avanço da Revolução Agrária e seu lema de “Contra a crise, tomar todas as terras do latifúndio!”.O representante da Frente Revolucionária destacou que a Grande Revolução Socialista de Outubro é um fato de importância mundial e não apenas para a Rússia. Ela inaugura a era das revoluções proletárias, que, seguindo seu exemplo aprofundaram, com a Revolução de Nova Democracia ininterrupta ao Socialismo e a Grande Revolução Cultural Proletária na China, com as Guerras Populares no Peru, Índia, Turquia e Filipinas. E concluiu que hoje no Brasil, a crise sem precedentes do capitalismo burocrático mostra que não é possível o povo conquistar seus direitos sem fazer uma Grande Revolução, que há anos o campo já vive em guerra e que a violência que o povo exerce contra a opressão e a exploração é justa, diferente da violência das classes dominantes.A celebração encerrou com a apresentação de canções sobre a Revolução de Outubro e com a explicação sobre a campanha em defesa da vida e a saúde do Presidente Gonzalo e seu pensamento todo-poderoso. Todo o ato foi muito agitativo, com palavras de ordem e bandeiras sendo agitadas pelas mãos dos bravos camponeses.

No ato, tiveram outras atividades, como a exibição do documentário “Terra e Sangue”, sobre Pau D’Arco e uma banquinha com materiais de propaganda da luta revolucionária e democrática. Várias pessoas se envolveram na preparação da celebração: convocação, preparação do almoço e janta, da ornamentação e preparação do mural. Na manhã do dia 9, em Mirante da Serra uma equipe com 15 ativistas entregaram 500 panfletos convidando para a celebração e quase 200 exemplares antigos do jornal AND.

Uma jovem camponesa, ao comentar o que mais gostou da atividade, sintetizou muito bem sua importância: “Se os russos conseguiram triunfar a revolução, nós também conseguiremos aqui no Brasil”. Trilhemos o luminoso Caminho de Outubro! Espalhemos as labaredas da Revolução de Nova Democracia Ininterrupta ao Socialismo!

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