Heróica Resistência Palestina golpeia Estado terrorista de Israel

o povo palestino está mais unido que nunca na resistência aos invasores No dia 27 de dezembro de 2008 Israel, iniciou bombardeios sobre a Faixa de Gaza, uma das regiões mais densamente povoadas do mundo. Após alguns dias de intenso bombardeio, usando armas de última geração, helicópteros de ataque e aviões caça, invadiu por terra com tanques e tropas. Edifícios do governo, mesquitas, hospitais, escolas e mercados foram destruídos, mais de 25.000 casas ficaram destruídas ou danificadas, 5.500 palestinos ficaram mutilados e 1.300 foram assassinados, sendo que metade eram mulheres, crianças e idosos.

A desculpa dada por Israel é que o Hamas, principal organização da Resistência Palestina, lançou foguetes em território israelense rompendo uma trégua. Mas a verdade é que tal acordo, que durou 18 meses, foi rompido desde o início, várias vezes por Israel, enquanto os palestinos eram mantidos sobre o bloqueio total.

Os bombardeios de Israel destruiram edifícios do governo, mesquitas, hospitais, escolas, mercados e mais de 25.000 casasIsrael intensificou a invasão de mais territórios palestinos e o cerco à Faixa de Gaza impedindo a entrada de alimentos, medicamentos e combustível, cortando eletricidade e abastecimento de água, isolando os palestinos por terra, ar e mar. Centenas de pacientes morreram enquanto as ambulâncias que os carregavam estavam presas em bloqueios de estradas, além de 30 cidadãos de Gaza que foram assassinados por soldados israelenses. 50 pessoas e várias centenas mais ficaram feridas na Cisjordânia, sem que nenhum foguete tenha sido disparado contra Israel.

Israel primeiro transformou a trégua numa política de morte lenta do povo palestino para então iniciar a ofensiva covarde em dezembro. Mas não tiveram êxito. Ao invés de diminuir, a união, revolta e resistência do povo palestino aumentaram.

Os gritos de protesto dos palestinos foram ouvidos nos quatro cantos do mundo. Diariamente explodiram manifestações em vários países contra o Estado fascista de Israel e de apoio à causa Palestina.

Depois de 22 dias de ataques covardes, Israel se viu obrigado a retirar-se da Faixa de Gaza sem alcançar seus objetivos, que eram: destruir a direção do Hamas e descabeçar a resistência, aterrorizar, expulsar os palestinos de Gaza e aumentar seu domínio colonial.

Mais de 1300 palestinos foram assassinados

Desde sua fundação Israel é um Estado terrorista

Soldado israelense aponta arma para criança palestinaO Estado de Israel foi criado pela ONU em 1948 e desde então já tomou 78% da Palestina e continua invadindo, destruindo casas, dominando as terras mais férteis, a água, as estradas e construindo centenas de colônias de judeus em território palestino. Os 22% restantes do território palestino, além de estar dividido em duas partes, Faixa de Gaza e Cisjordânia, ainda são controlados militarmente pelo exército de Israel impedindo o povo palestino de ir e vir dentro de seu próprio país. Isto transforma a Palestina no maior presídio do mundo. Cerca de 4 milhões de palestinos expulsos de suas terras e casas vivem em campos de refugiados na Jordânia, Síria e Líbano, países vizinhos.

Tudo isto sem contar os milhares de palestinos massacrados desde 1948.

A Palestina localiza-se numa região de grande interesse estratégico mundial, primeiro porque é um corredor de ligação entre Europa e Ásia e segundo porque tem as maiores reservas de gás e petróleo do mundo.

Desde sua criação, Israel tem sido financiado e sustentado econômica e politicamente por países imperialistas, primeiro a Inglaterra e depois o EUA. Só os EUA injetou mais de 100 bilhões de dólares em Israel entre os anos de 1949 e 2000, além de inúmeras doações de armamento, que colocaram o exército de Israel na posição de 4º exército mais poderoso do planeta. O EUA faz isso provando que Israel não passa de seu quartel avançado nos territórios árabes e todo o Oriente Médio.

Manifestantes queimam bandeira dos EUA e Israel no LíbanoTer uma base militar, como é Israel, nesta importante região do globo serve à sua estratégia de dominar o povo árabe, apossar-se de suas riquezas e manter-se como potência hegemônica mundial.


Israel conta com o apoio cúmplice da maioria dos governos e da “Autoridade Palestina”

A ficha corrida de Israel é extensa, são inúmeras leis, tratados, emendas e acordos internacionais descumpridos desde 1948. Nestes últimos ataques, Israel utilizou bombas de fósforo branco, urânio radioativo e outras armas de destruição em massa. E a chamada “Comunidade Internacional” fecha os olhos, o máximo que fazem é condenar a violência em geral. EUA e Vaticano seguiram com o discurso de acusar o Hamas pelas mortes dos palestinos. Barack Obama, novo presidente dos EUA, em sua primeira entrevista coletiva reafirmou apoio à Israel.

A gerência FMI/PT, apesar do discurso ambíguo de condenar tanto Israel quanto o Hamas, é totalmente cúmplice do genocídio israelense. Se quisesse, o governo brasileiro poderia ter rompido os vários negócios que tem com Israel como represália aos ataques contra a Palestina. São contratos para fabricação de aviões pela Embraer que ultrapassam 750 milhões de dólares; Acordo de Cooperação em Educação assinado em 2008; treinamentos que policiais brasileiros recebem em Israel há mais de 10 anos. Caveirões, cercos de favelas, selvageria da polícia e crescente número de assassinatos de pobres por todo o país, mas principalmente no Rio de Janeiro, são o resultado desse treinamento nazista.

O falso governo da chamada “Autoridade Palestina” dirigida atualmente pelo Sr. Abbas mostrou que não passa de governo fantoche manipulado por Israel e EUA. Durante a recente agressão de Israel delatou e aprisionou vários membros da Resistência Palestina e reprimiu manifestações de protesto na Cisjordânia. A “Autoridade Palestina” tem dois terços de seu orçamento mantidos por Israel, Estados Unidos e União Européia.

Rebelar-se é justo!

O Hamas e o governo do primeiro ministro palestino Ismail Haneyya já reassumiram plenamente suas responsabilidades em Gaza, especialmente a atenção aos feridos, mutilados e desabrigados e a reconstrução da destruição causada por Israel. Mas a luta segue. O Hamas adverte que “a Resistência Palestina tem que estar atenta e manter o dedo no gatilho, porque Israel é astuto e a vingança corre por suas veias após várias derrotas.” E que agora há ainda duas batalhas, para romper o cerco de Israel e para abrir as passagens de fronteira.
Em tempos de grave crise econômica do sistema imperialista mundial as classes dominantes dos países imperialistas aceleram e aprofundam a exploração e opressão dos países dominados com mais militarização e guerras de rapina. Estes ataques de Israel à Palestina estão inseridos neste contexto. O mesmo tende a ocorrer em outros países, inclusive no Brasil. Por outro lado, os povos no mundo inteiro estão se levantando contra o corte de direitos, demissões, redução de salários, contra a miséria e criminalização da pobreza e por democracia e liberdade.

Os povos têm que se preparar para derrubar o inimigo comum, o imperialismo, inspirados no exemplo da Heroica Resistência Palestina. A luta dos povos é justa mesmo sendo muito dura e representa o interesse da maioria absoluta dos povos e o imperialismo inevitavelmente será derrotado.

Viva a Heroica Resistência do Povo Palestino!

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