Este latifúndio se encontrava abandonado há mais de 20 anos, embora se trate de uma terra muito boa às margens do Rio Castoré. A única produção que existe na Fazenda é a dos poucos moradores que plantavam na base da terça e que viviam explorados pelo latifúndio para qual prestavam trabalhos pelos quais não recebiam remuneração, ou seja, num regime de quase escravidão.
São nestas terras que se encontravam ociosas e que são símbolo da exploração aos camponeses da região que a partir de agora os camponeses farão produzir alimentos para matar a fome de seus familiares e para abastecer a região. As famílias já estão trabalhando na construção de seus barracos bastante otimistas, cheias de expectativas quanto ao futuro que agora tomaram em suas próprias mãos.
Tomar e cortar todas as terras do latifúndio!
Viva a revolução agrária!
LCP – Liga dos Camponeses Pobres do Nordeste