Abaixo a criminalização do movimento camponês

A prisão de sete camponeses, entre eles José Rainha, no pontal do Paranapanema, em São Paulo, na última quinta-feira, 16 de junho, é mais um ato da campanha de criminalização e desmoralização do movimento camponês, levada à cabo pelo Estado burguês latifundiário podre, corrupto e em decomposição, sob a gerência “tampão” Dilma Roussef.

Os assassinatos de camponeses em luta pela terra, que no Pará se sucedem avassaladoramente mesmo sob as promessas e ameaças do “governo” federal de enviar a Força Nacional, são apresentados como resultado de questões ambientais ou “crimes comuns”, e nenhum latifundiário foi punido ou preso. Enquanto os camponeses presos temporariamente em São Paulo, já foram previamente condenados à execração pública, SEM NENHUM DIREITO DE DEFESA.

Isso é para esconder a profunda crise desse Estado podre e corrupto, abafar as denúncias de corrupção como as contra Palocci, que só veio à tona em função das lutas dos “aliados” por cargos no aparelho de Estado; e mais, para tirar o foco das lutas cada vez mais combativas das massas, esconder as greves de professores, as greves dos operários da construção, as revoltas como a dos bombeiros do Rio de Janeiro, e muitas outras lutas que se multiplicam, no Brasil e no mundo, diante da crise geral do capitalismo.

Abaixo a criminalização do movimento camponês!

Viva a luta pela terra!

Terra para quem nela vive e trabalha!

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