1

Bando armado do latifúndio aterroriza camponeses no cone sul

Toninho Miséria, que se diz dono do latifúndio Nossa Senhora Aparecida segue com suas ações de terrorismo contra as famílias que trabalham e vivem nas áreas camponesas vizinhas à área Manoel Ribeiro, município de Chupinguaia, Rondônia.

Recentemente esse latifundiário criminoso, ladrão de terra da União, com dívida de sangue indígena e camponês, contratou novos guaxebas, dessa vez acobertados como “empresa de segurança”. Esse bando paramilitar desde o início de sua atuação na região já deixou claro a que veio. Tem realizado disparos de arma de fogo constantemente em direção a mata da área Manoel Ribeiro, fazem disparos a esmo, ou em direção a casas de moradores da região. Estão fazendo ameaças a torto e a direito, inclusive estão tentando roubar terras de lotes de camponeses vizinhos da fazenda.

Segundo relatos dos moradores da região, no último ataque covarde e sorrateiro, os pistoleiros do latifundiário, com a cobertura da pm, incendiaram a moto de um trabalhador, quando este saiu a pé em busca de ferramentas para consertar seu veículo que tinha acabado de estragar. O camponês deixou sua moto na estrada, e quando voltou, já estava em chamas. Um vídeo mostrando essa criminosa sabotagem contra um trabalhador foi gravado. Foi registrado ocorrência policial, mas o bando armado do latifúndio, desapareceu com o veículo destruído, a fim de eliminar vestígios e provas que pudessem revelar a autoria do ato criminoso, antes que a prometida perícia pudesse chegar ao local.

Todos estes covardes crimes do latifúndio contam com carta branca do governador de Rondônia, marionete de latifundiários, coronel pm Marcos Rocha e de suas polícias, chefiadas pelo secretário de segurança, também coronel pm, José Hélio Cysneiros Pachá, o carniceiro de Santa Elina. Com apoio do genocida Bolsonaro, montaram aparato de guerra para aplicar o sinistro plano de novo massacre em Corumbiara. Com o cínico nome de “Operação Paz no Campo” seguiram promovendo terror contra os camponeses, atacando acampados, ameaçando e invadindo residências, efetuando prisões, promovendo caçada de militantes e apoiadores da LCP, tudo sem nenhum tipo de mandado. E seguem impunemente cometendo essas ilegalidades na região, tudo como parte da campanha de criminalização e demonização dos camponeses em luta e da combativa e honrada organização camponesa LCP – Liga dos Camponeses Pobres, que inclusive teve sua sede invadida pela polícia civil por duas vezes em menos de dois meses, sendo que na última, no dia 2 de junho, arrombaram a porta, escangalharam os móveis e levaram o que acharam, ou seja, cartazes, impressos, jornais etc.