Em operação policial desencadeada pela Polícia Federal no município de Nova União, Rondônia, foi preso no dia 25 de setembro João Abelhão, presidente da cooperativa do assentamento Margarida Alves. A prisão ocorreu sob justificativa de combate ao desmatamento ilegal e acusação de que haveria um esquema de venda de lotes na reserva do assentamento.

Em nota a direção estadual do MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra nega as acusações. Esse tipo de operação da Polícia Federal não é novidade e faz parte da ofensiva contrarrevolucionária de criminalização com incremento da repressão contra a luta popular, em especial a luta pela terra. Operações desse tipo que usam de meios intimidatórios e terroristas contra as massas, invadindo e vasculhando casas, prendendo lideranças e realizando ameaças a apoiadores, sob a justificativa de “combate ao desmatamento ilegal”, “combates a queimadas” e “combate a esquemas de venda de lote”, etc. na verdade escondem o real objetivo de intimidar massas em luta e aprofundar a militarização do campo.

Liberdade para João Abelhão!

O povo quer terra, não repressão!