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Polícia coage ilegalmente comerciantes de Corumbiara e impede venda de produtos para famílias do Acampamento Manoel Ribeiro

Policiamento ostencivo e abordagens arbitrárias contra trabalhadores têm sido a regra nos municípios de Corumbiara e Chupinguaia desde o início do cerco contra o Acampamento Manoel Ribeiro

Comerciantes da região de Corumbiara denunciaram que policiais percorreram mercados e lojas de produtos agrícolas do município e de cidades vizinhas coagindo ilegalmente os donos de comércio a não venderem fogos de artifício, lonas e ferramentas para as famílias do Acampamento Manoel Ribeiro.

Este é mais um crime dentre os muitos perpetrados contra os camponeses que lutam pelas terras do latifúndio Nossa Senhora Aparecida, uma das últimas partes da antiga Fazenda Santa Elina ainda não cortadas desde as covardes execussões de trabalhadores em 1995 no que ficou conhecido como “Massacre de Corumbiara”.

Conforme denunciamos em matéria anterior, até mesmo a campanha de vacinação contra o Coronavírus foi obrigada a ser suspensa na região rural de Corumbiara e Chupinguaia devido a operação de guerra contra os camponeses movida pelo reacionário Marcos Rocha e o Secretário de Segurança carniceiro José Hélio Cysneiros Pachá. (Leia mais aqui)

As forças de repressão pensam que com essas arbitrariedades conseguirão fazer parar a justa luta dos trabalhadores pelo direito à terra, mas o que estão conseguindo é unir cada vez mais o povo e despertar ainda mais a revolta das massas.