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Judiciário de Rondônia criminaliza camponesese protege grileiros de terras da união

Desde o dia 15 de outubro de 2013 camponeses do acampamento monte verde vivem dias de tensão, a juíza Elisângela Nogueira deu uma ordem de reintegração de posse contra os camponeses em favor do latifundiário Nadir Jordão dos Reis. O latifúndio conhecido como fazenda do Jordão é de conhecimento publico que é uma área de terras da união que foi destinada para a reforma agrária há muitos anos e que os documentos que o sr. Jordão usa para fazer a reintegração de posse pertence na verdade a outro latifúndio conhecido como fazenda do Vilmar.

Situação idêntica vive os camponeses do acampamento santa fé que mesmo sendo terras da união conforme documentos do próprio INCRA os camponeses estão sendo ferozmente perseguidos pela Pm sob o comando de Enedy.

Acampamento 10 de maio: latifúndio foi desapropriado para fins de reforma agrária desde 1995

O Servidor do INCRA Eustáquio conhecido das paginas policiais por “esquentar” posses de grileiros de terras da união deu declaração de posse em 2000 para o latifundiário Caubi e em 2003 deu carta de anuência para os filhos do latifundiário em uma área de terra que foi destinada para reforma agrária desde 1995. Esse tipo de manobra é conhecido como ”esquentar documentos”. Em 2005 Eustáquio foi demitido e preso na operação “terra limpa” da polícia federal que investigava esquemas de grilagem de terras da união e de áreas que já estavam destinadas para reforma agrária. https://www.gentedeopiniao.com.br/lerConteudo.php?news=8531

https://rondoniaovivo.com.br/noticias/servidores-do-incra-presos-na-operacao-terra-limpa-foram-demitidos/15942#.UngFj_mkpzo

https://pib.socioambiental.org/en/noticias?id=37532

Comando do 7º BPM e judiciário acoita grileiros de terras da união e persegue camponeses

Um grupo de 14 camponeses foi preso no dia 29 de outubro de 2013, e desde então não se tem noticia do paradeiro destes camponeses, que cometeram o único crime de lutarem pelo seu pedaço de chão.

O coronel Enedy adotou um procedimento de levar os presos para bem longe de suas famílias um procedimento criminoso feito com o objetivo de impedir visita de amigos e familiares e praticar todo tipo de torturas com a certeza da impunidade.

Os familiares se queixam que quando chegam a Ariquemes, o diretor do presidio diz que os presos foram transferidos para Ouro Preto, quando chegam em Ouro Preto dizem que os presos foram para Cacoal quando chegam em Cacoal dizem que foram transferidos para Machadinho e finalmente quando os familiares acham que o suplicio vai acabar, dizem que foram transferidos para Vilhena.

O comando da Pm e os latifundiários acham que vão acabar com a vontade dos camponeses de lutar criminalizando e perseguindo, mas estão enganados o desemprego continua e só tende a piorar.

Como diz o velho ditado onde há opressão há resistência.

O povo quer terra não repressão!

Terra para quem nela vive e trabalha!

LCP – Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia e Amazônia Ocidental