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Antes das famílias ocuparem esta área de mais de 2.500 hectares(cerca de 1030 alqueires), existia apenas mata e capoeirão e um senhor chamado Agripino Azevedo Anjos que raramente aparecia ali, a não ser para retirar madeira se dizendo dono do local.
Em 2006 o ouvidor agrário nacional Gercino da Silva Filho esteve em Buritis e em audiencia no fórum desta cidade prometeu que não haveria despejo destas famílias pois era uma área de conflito ágrario e que as terras eram da união. Entretanto agora em março, o juiz agrário de Porto Velho, Adolfo Theodoro Naujorks Neto, deu ganho de causa a Agripino e determinou a retirada das famílias para até dia 15 de maio deste ano, apesar de que um mapa do próprio INCRA do ano de 2004, ter comprovado que a terra é da união.
A região de Buritis têm um histórico de massacre de camponeses pelo latifundio mas também de resistência. As famílias do Capivari não estão dispostas a serem expulsas, verem seus pertences serem queimados e perderem seu único meio de sustento que é a terra. Afinal como diz o velho ditado popular: “sabe-se como começa uma briga mas não como ela vai terminar”.
As terras do Capivari tem dono: quem trabalha e produz em cima dela!
Viva a Revolução Agrária!
LCP – Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia e Amazônia Ocidental