Após 4 anos esse circo se repete novamente, Caco vai para o banco dos réus e tudo acontece da mesma forma como em 2007.
Desde o dia 25 de julho de 2003 a LCP vem sofrendo intensa perseguição por parte do major Enedy e da juíza Fabíola Inocêncio na época juíza da comarca de Jaru. Foram presos 3 companheiros: Joel, Caco e Ruço.
Em 2007 Joel e Ruço foram a júri popular e apesar de intensa calunia e difamação por parte do promotor Adilson contra a LCP e todos os companheiros que apoiam a luta camponesa, o júri entendeu que Joel e Ruço eram inocentes.
Após 4 anos esse circo se repete novamente, Caco vai para o banco dos réus e tudo acontece da mesma forma como em 2007, o promotor Adilson insistiu em requentar o velho discurso de acusar a LCP de terrorista de possuir ligação com as Farc e pasmem, até mesmo com a Al Qaeda de Osama Bin Laden, tentando dessa forma tirar a legitimidade da luta camponesa, criminalizando todos os movimentos populares para poder reprimir com mais violência.
Mas na medida que o julgamento prosseguia ficava cada vez mais evidente para todos os que ali estavam, que Caco não era um criminoso, ele estava sendo perseguido por defender e pertencer a LCP.
O promotor Adilson nem sequer mencionou que Galo Velho é um dos maiores grileiros de terras do Brasil segundo o próprio livro branco da grilagem de terras.
Depois de uma disputa acirrada entre a acusação e a defesa ficou finalmente provado que Caco era inocente e que a investigação na época conduzida pelo então major Enedy foi tendenciosa e que quem devia estar no banco dos réus era o Galo Velho que jamais foi investigado. Caco sempre teve fé na vitória da luta camponesa e nunca renunciou desta fé não importando as perseguições desse velho Estado burguês e latifundiário.
O povo quer terra, não repressão!
Viva a Revolução Agrária!