Vídeo: PM de Januária faz terror contra famílias camponesas!

Este vídeo retrata mais um crime desse velho e podre Estado burguês-latifundiário, serviçal do imperialismo, principalmente ianque, que com suas leis, busca criminalizar a luta pela terra e favorecer os latifundiários, que ainda se vale do aparato repressivo do velho Estado.

Há mais de 19 anos, essas famílias têm produzido nessa área em Miravânia, Norte de Minas Gerais. Uma região castigada pela seca em época de seca, que com muito esforço os camponeses que lá chegaram, vêm mantendo cerca de 50% da produção de farinha de mandioca e também cultivaram a terra para outros produtos como Banana, manga, limão, mexerica e etc., agora depois desses 19 anos amansando as terras e colocando-a para produzir, chega a figura sinistra do latifundiário Valtinho e alguns oportunistas, tentando expulsar as famílias.

No dia 09 de julho, aproveitando-se dessa situação, dezenas de policiais, acompanhados de caminhões de bombeiro, caminhões, tratores e funcionários da prefeitura, esse bando de parasitas, derrubaram as casas de todos aqueles que se recusaram a saírem da área e não reconheceram o grileiro Valtinho como dono da propriedade. Apesar de tamanha covardia, os camponeses que viram as suas casas derrubadas, demonstraram firmeza e deixaram claro que não sairão da área, pois as terras são deles e eles são da terra, por isso vão continuar vivendo ali onde escolheram para viver e trabalhar.

O sofrimento desse povo é marcado em versos e prosas, onde o povo não desiste, resiste! Nas páginas de Guimarães Rosa em seu célebre livro “Grandes sertões Veredas”, ou nas canções do grupo Agreste na voz do filho da terra Pedro Boi. E o ódio que nos dá ao ver situações como essas, nos bate mais forte o trecho do poema de Castro Alves:

“Cai, orvalho de sangue do escravo / Cai, orvalho, na face do algoz. / Cresce, cresce, seara vermelha, / Cresce, cresce, vingança feroz.”

Viva a luta camponesa!

Terra para quem nela vive e trabalha!

image_pdfimage_print