Praticamente todos moradores da área participaram, assim como camponeses da área vizinha Fidel Castro 2 e das áreas Canaã e Renato Nathan 2, em Ariquemes, bem como, estudantes e professores de Porto Velho. A celebração iniciou com todos de pé para o canto de “A Internacional”, hino dos trabalhadores no mundo. Depois, compuseram a mesa do evento representantes da FRDDP – Frente Revolucionária de Defesa dos Direitos do Povo, MFP – Movimento Feminino Popular, LCP – Liga dos Camponeses Pobes de Rondônia e Amazônia Ocidental, do MEPR – Movimento Estudantil Popular Revolucionário, da Escola Popular, do Comitê de Apoio do Jornal A Nova Democracia e da área Paulo Bento .
Um morador da área Paulo Bento agradeceu a presença de todos. Um camponês do Canaã destacou a necessidade de elevarmos a união entre os trabalhadores e resistência combativa pelo direito à terra. A representante da área Renato Nathan, lembrou o assassinato covarde do companheiro Paulo Bento, do acampamento Fidel Castro 2, cometido por policiais do GOE – Grupamento de Operações Especiais, no último dia 16 de maio. Ela destacou que o latifúndio e o velho Estado cometem todo tipo de atrocidades e crimes contra os camponeses para tentar frear sua luta, mas é em vão, pois o sangue dos trabalhadores só aumenta a revolta. Os camponeses daquela região são exemplo, pois dois dias após a morte do companheiro Paulo Bento tomaram a fazenda Bonanza e iniciaram o acampamento, batizado com seu nome; menos de três meses depois iniciaram o corte popular, entregaram os lotes para famílias que já iniciaram a produção, construção de casas e estradas.
O companheiro da LCP lembrou que até hoje os burgueses e latifundiários tremem diante das ideias luminosas dos grandes chefes do proletariado, como Lenin, que ensinou que sem os operários unirem com os camponeses em sólida aliança não é possível triunfar a revolução. Conclamou aos presentes a resistirem na defesa de suas posses: “Querer despejar o latifúndio e o velho Estado pode querer, mas conseguir, é outra história!”. E pediu a todos para apoiarem o avanço da Revolução Agrária e seu lema de “Contra a crise, tomar todas as terras do latifúndio!”.
Uma jovem camponesa, ao comentar o que mais gostou da atividade, sintetizou muito bem sua importância: “Se os russos conseguiram triunfar a revolução, nós também conseguiremos aqui no Brasil”. Trilhemos o luminoso Caminho de Outubro! Espalhemos as labaredas da Revolução de Nova Democracia Ininterrupta ao Socialismo!